*vias genitais: -trompas de falópio: condução dos óvulos ao útero; local de fecundação
-útero: alojamento e desenvolvimento do novo ser até ao seu nascimento
-vagina: recepção dos espermatozóides durante a cópula
*órgãos genitais externos: -vulva: orifício genital: saída de fluxo menstrual e da criança, aquando do parto. orifício urinário: expulsão da urina. clitóris: sensibilidade sexual. lábios: protecção do conjunto
-oogénese
A oogénese está ligada, como qualquer outro fenómeno metabólico, ao accionamento de hormonas, mediante o comando da hipófise. É uma sequência de eventos pelos quais as oogónias se transformam no final em óvulos, caso haja estimulação por parte do esperma. A oogénese divide-se em três fazes: Multiplicação, Crescimento e Maturação. Tem início ainda durante o desenvolvimento embrionário, sofrendo uma pausa desde o nascimento até à puberdade, altura a partir da qual é retomada ciclicamente ao longo da vida da mulher até à menopausa. Durante a vida intra-uterina as oogónias multiplicam-se (por Mitose) até atingirem um determinado número. Ainda durante a vida intra-uterina todas as oogónias que não tenham degenerado aumentam de volume devido à acumulação de substancias de reserva, levando a que se formem células de grandes dimensões — oócitos I. Os oócitos I ainda iniciam a divisão I da meiose mas param no final da profase I, permanecendo assim desde o nascimento até a puberdade. Neste intervalo de tempo dos cerca de 2 milhões de oócitos I presentes nos ovários da recém-nascida a maioria degenera ficando os ovários com aproximadamente 40.000 oócitos I por volta da puberdade. Ainda assim, destes só cerca de 400 vão originar com sucesso os oócitos II. A partir da puberdade e de uma forma cíclica (+/- de 28 em 28 dias), alguns oócitos I em profase I, após concluírem o crescimento, vão continuar a divisão I da meiose, mas por norma só uma célula por ciclo é que vai continuar o restante processo com sucesso, degenerando todas as outras células que o tinham iniciado com ela. Para além disso a citocinese que ocorre no fim da divisão I da meiose vai ser desigual, pois origina uma célula de grandes dimensões com praticamente todo o citoplasma do oócito I — o oócito II e uma célula de pequenas dimensões contendo praticamente no seu interior só o núcleo — o 1º Glóbulo Polar. O oócito II inicia a divisão II da meiose mas pára na metafase II (ocorre então a ovulação). Se o oócito II em metafase II for fecundado por um espermatozóide, completa-se a divisão II, no final da qual volta a ocorrer uma citocinese desigual pois vai ser originada uma célula grande — óvulo (gâmeta) e uma muito menor — 2º Glóbulo Polar. Ambos os corpúsculos polares degeneram.
Esta foi uma matéria bastante interessante, nunca pensei que o controle hormonal fosse tão complexo. Posso mesmo dizer que fiquei a conhecer-me melhor.
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