segunda-feira, 12 de novembro de 2007

fecundação, nidação, desenvolvimento embrionário, parto e aleitamento

Se a mulher estiver fora do período fértil os espermatozóides, geralmente, não têm qualquer possibilidade de entrar no útero, visto existir um muco cervical muito rico em fibras que impossibilita a entrada de espermatozóides. Mas se ela se encontrar no período fértil o colo do útero para além de se encontrar mais aberto vai conter um muco cervical mais fluido e com a rede de fibras mais aberta permitindo que os espermatozóides entrem, estes dirigem-se para as trompas ao encontro do oócito II após ter conseguido atravessar a zona pelúcida, mal isto acontece as células foliculares glandulares que envolvem o oócito II retraem-se e o oócito II inicia a divisão II da meiose. Ao mesmo tempo liberta-se o conteúdo dos grânulos corticais formando a membrana de fecundação que não vai permitir a entrada de mais espermatozóides. Após estar completa a divisão II da meiose e formado o óvulo os núcleos dos dois gâmetas fundem-se (cariogamia) e forma-se o ovo. Seguidamente ocorre a fase embrionária que se inicia ainda na trompa com a divisão celular dando origem à formação do embrião, ao mesmo tempo que se dirige para o útero. Para que este mantenha o endométrio em estado de desenvolvimento conveniente para o embrião, tem que continuar a receber hormonas ováricas, mas como a LH vai acabar por deixar de ser produzida devido ao retrocontrolo negativo, o próprio embrião produz a hormona gonadotrópica (HCG) que vai impedir a regressão do corpo amarelo e manter a produção de progesterona e estrogénios. A manutenção da produção destas hormonas continua a inibir o hipotálamo de produzir GnRH e por consequência manter interrompido os ciclo ovárico e ciclo uterino. Chegado ao útero, a zona pelúcida que envolve o embrião é destruída e este começa a crescer em virtude do fornecimento de nutrientes pelas glândulas do endométrio. O embrião vai começar a afundar no endométrio por acção de enzimas que liberta sendo ao mesmo tempo envolvido por outras células deste — nidação. Por volta da quinta semana a placenta passa a produzir ela própria os estrogénios e a progesterona para manter o endométrio, deixando de ser produzida a HCG o que leva à regressão do corpo amarelo. Ocorre igualmente a produção de uma hormona pela placenta que leva à preparação das glândulas mamárias para o aleitamento. Esta fase termina quando estiverem esboçados os diferentes órgãos do novo indivíduo. Segue-se a fase fetal em que o que vai ocorrer essencialmente é o crescimento e maturação dos órgãos o que termina aproximadamente ao fim de 40 semanas, seguindo-se o nascimento.
Claro que esta parte da materia não me era desconhecida de todo mas deu para perceber a complexidade da geração de uma nova vida e o papel importantissimo das hormonas.

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